Questionado se o “Quem Fica em Pé?” é o formato que tanto desejava apresentar, Datena disparou: “Não, pelo contrário. Achei até meio idiota quando me apresentaram. Falei que esse tipo de programa já tinha sido feito. O participante cai num buraco… O Diego Guebel [diretor de conteúdo da Band] me mostrou que era uma atração simples, não idiota”, conta. O jornalista revelou ainda que começou a apresentar o formato com um jeito parecido com o do Silvio Santos, mas hoje se aproxima mais das características de Faustão.
Datena não perdeu tempo e revelou seu incômodo em ter que receber o horário com um Ibope tão baixo – o religioso “Show da Fé”, do Missionário R.R. Soares, antecede o game show: “A Band é uma emissora muito simpática e capaz. Evidentemente que o dono [Johnny Saad] sabe onde aperta mais seu calo, mas jamais colocaria programa religioso no horário nobre. Gosto muito do R. R. Soares. Até assistia a ele de madrugada, quando chegava de porre em casa, muito tempo atrás. Se a Record, que é uma emissora de igreja, não põe programa religioso no horário nobre, por que nós vamos colocar?”, questiona.
Quando questionado se teria algum conselho a dar à direção da Band, José Luiz Datena esquivou-se e revelou o desejo de deixar o comando do “Brasil Urgente”: “A única coisa que eu insisto é que não gostaria de ficar no Brasil Urgente. O programa não é ruim, tem seu lado social. Mas é um horário muito difícil. Se eu não fosse louco, eu ficaria. Vejo uns apresentadores reclamarem de três, quatro horas de uma atração de domingo. Para mim, isso seria uma aposentadoria”, queixa-se.
RD1
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