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sábado, 9 de junho de 2012

“Se a Record fizesse televisão como faz igreja, ela batia a Globo, a BBC e a ABC”, dispara Datena


José Luiz Datena chamou a atenção na edição desta sexta-feira, 08, do jornal Folha de S. Paulo. Em entrevista ao repórter Alberto Pereira Jr., o apresentador falou sobre carreira, seu atual momento na Band, criticou as estratégias das concorrentes e revelou o sonho de deixar o comando do “Brasil Urgente”.
Questionado se o “Quem Fica em Pé?” é o formato que tanto desejava apresentar, Datena disparou: “Não, pelo contrário. Achei até meio idiota quando me apresentaram. Falei que esse tipo de programa já tinha sido feito. O participante cai num buraco… O Diego Guebel [diretor de conteúdo da Band] me mostrou que era uma atração simples, não idiota”, conta. O jornalista revelou ainda que começou a apresentar o formato com um jeito parecido com o do Silvio Santos, mas hoje se aproxima mais das características de Faustão.
Datena não perdeu tempo e revelou seu incômodo em ter que receber o horário com um Ibope tão baixo – o religioso “Show da Fé”, do Missionário R.R. Soares, antecede o game show: “A Band é uma emissora muito simpática e capaz. Evidentemente que o dono [Johnny Saad] sabe onde aperta mais seu calo, mas jamais colocaria programa religioso no horário nobre. Gosto muito do R. R. Soares. Até assistia a ele de madrugada, quando chegava de porre em casa, muito tempo atrás. Se a Record, que é uma emissora de igreja, não põe programa religioso no horário nobre, por que nós vamos colocar?”, questiona.
Quando questionado se teria algum conselho a dar à direção da Band, José Luiz Datena esquivou-se e revelou o desejo de deixar o comando do “Brasil Urgente”: “A única coisa que eu insisto é que não gostaria de ficar no Brasil Urgente. O programa não é ruim, tem seu lado social. Mas é um horário muito difícil. Se eu não fosse louco, eu ficaria. Vejo uns apresentadores reclamarem de três, quatro horas de uma atração de domingo. Para mim, isso seria uma aposentadoria”, queixa-se.
Datena aproveitou a oportunidade para alfinetar a Record, sua ex-casa, que atualmente exige na Justiça o pagamento milionário de duas multas por quebra de contrato, uma em 2003 e a outra em 2011: “Vou dizer uma coisa: se a Record fizesse televisão como faz igreja, ela batia a Globo, a BBC, de Londres, a ABC, nos EUA. A Record faz TV muito mal e não deixa as pessoas falarem quando vão para lá. Esse foi o meu caso”, alfinetou, sem meias-palavras.


RD1

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