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terça-feira, 23 de novembro de 2010

Competição é a última oportunidade de o Verdão brilhar e esquecer o período amargo

A década está perto do fim. No Palmeiras, o sentimento de tristeza foi mais presente do que a alegria no período que começou em 2001 e terminará este ano. Há chance, porém, de amenizar os traumas e fechar os dez anos com um título.
A Copa Sul-Americana pode fazer com que a década não fique só marcada pelos tropeços e pelo único título, do Paulistão, em 2008.
A torcida, com média de 22.581 pagantes nos jogos em casa na competição, valoriza o torneio. E vai lotar o Pacaembu mais uma vez, nesta quarta, contra o Goiás. Com filas no Palestra, todos os ingressos estão esgotados.
Jogadores, diretorias e Felipão também apostam no torneio como solução para aliviar a pressão no clube pela magra década alviverde.
Palmeiras treina forte para quebrar tabu de dez anos
O período, marcado também pelo maior fiasco da História do clube, a queda para a Série B, em 2002, só se compara à chamada década perdida, nos anos 80. Em meio ao jejum de 16 anos, o Verdão viveu sua maior crise e não levantou taças importantes.
Fechar a década atual com um título internacional e com uma vaga na Libertadores será o caminho para que os últimos anos, mesmo com o título paulista, não sejam comparados à época de maior seca alviverde.
Para Felipão, campeão com o Palmeiras na década de 90, a mais vitoriosa no Palestra Itália, fechar 2010 com a taça significará um início de trabalho melhor até do que em 1997.
Na primeira passagem pelo Verdão, o técnico também assumiu no meio da temporada: trabalho de seis meses visando o ano seguinte. O resultado foi um vice do Brasileirão, que na época não dava uma vaga na Libertadores. Agora, com o mesmo tempo à frente do time, ele já pode virar o ano com uma conquista.
A Sul-Americana também é vista como estágio para a Libertadores, algo que Felipão só conseguiu fazer no passado com a Mercosul, de 1998.
– Nós conseguimos arrumar a equipe, organizar. Agora, direcionamos para esse torneio. Temos experiência nisso e vamos passando ao grupo. É o mesmo trabalho feito com a Mercosul, quando jogamos a Libertadores depois – afirmou Felipão.
Na primeira passagem, o treinador só foi jogar a Libertadores em 1999, após um ano e meio no clube.
Faltam três jogos para a conquista. A torcida, sem dúvida, fechará a amarga década sorrindo com a taça.

Principais conquistas do Verdão em cada década:
10 - (1 TAÇA):
Paulistão (1920)
20 - (3 TAÇAS):
Paulistão (26, 27) e Campeões do Rio-São Paulo (26)
30 - (6 TAÇAS):
Paulistão (32, 33, 34, 36) e Rio-São Paulo (33) e Campeões do Rio-São Paulo (34)
40 - (7 TAÇAS):
Paulistão (40, 42, 44, 47, 50) e Campeões do Rio-São Paulo (42 e 47)
50 - (4 TAÇAS):
Paulistão (59), Taça Rio (51) e Taça Brasil (60) e Rio-São Paulo (51)
60 - (6 TAÇAS):
Paulistão (63, 66), Robertão (63, 66), Taça Brasil (67) e Rio-São Paulo (65)
70 - (4 TAÇAS):
Paulistão (74, 76), Brasileirão (72, 73)
80:
NADA - DÉCADA PERDIDA
90 - (11 TAÇAS):
Paulistão (93, 94, 96), Brasileirão (93 e 94), Libertadores (99), Copa do Brasil (98), Mercosul (98), Rio-São Paulo (93 e 00) e Copa dos Campeões (00)
00 - (1 TAÇA):
Paulistão (08)

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