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Por volta das 00h10, agentes da Delegacia de Repressão de Entorpecentes (DRE) realizavam uma fiscalização de rotina no terminal de embarque internacional daquele aeroporto quando foram acionados para vistoriar um estrangeiro que estaria conduzindo uma mala suspeita. Tão logo identificado, inicialmente foi retirada parte do conteúdo daquela bagagem aparecendo no forro de um dos compartimentos algo volumoso, mas sem que se tivesse acesso visual. Ao ser ligeiramente perfurado surgiu um pó branco com característica de cocaína.
Imediatamente conduzido para a sala da PF ainda no aeroporto, ali foi feito um exame preliminar que confirmou as suspeitas, tendo o espanhol imediatamente recebido voz de prisão. Porém, antes de ser levado para autuação na Superintendência do órgão, verificou-se que na lista de embarque havia um outro passageiro com o mesmo código de reserva, o que levava a crer que estariam viajando juntos.
Mochila
Com o nome em mãos, os policiais localizaram o novo suspeito sentado nos bancos do salão de embarque, tendo ao seu lado uma mochila de cor preta. Ao ser solicitado o seu passaporte e confirmado que também era espanhol, muito nervoso, ele negou que a mochila fosse sua alegando que estaria embarcando sem bagagemde mão. Todas os outros passageiros ali presentes foram consultados e afirmaram desconhecer a tal mochila.
Conduzido para a sala da PF e realizado o mesmo procedimento anterior, através de um pequeno orifício no forro da mochila foi possível verificar a presença de um certo pó branco que, submetido ao narcoteste igualmente acusou cocaína. Os estrangeiros estão custodiados à disposição da Justiça no Centro de Detenção Provisório de Pirangi. Enquadrados na Lei 11.343/06, se condenados, poderão pegar individualmente a pena máxima de 25 anos de detenção.
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